segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ROMA ANTIGA


Roma Antiga foi uma civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península italiana, logo no século X aC. Localizada ao longo do Mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa OcidentalSudeste da Europa/Bálcãs e toda a Bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Atormentado pela instabilidade interna e atacado por vários povos migrantes, a parte ocidental do império, incluindo a ItáliaHispania,GáliaBritânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir o período antigo da era medieval e da "Idade das Trevas".
A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direitogovernoguerraarteliteraturaarquitetura,tecnologiareligião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje
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                     HISTÓRIA DE ROMA
Os antigos povos que habitavam a região do Lácio, nas proximidades de Roma, desenvolveram uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia: a cidade era governada por um rei, originalmente de origem latina, porém os últimos reis do período monárquico foram de origem etrusca.
Os romanos deste período eram politeístas, venerando deuses semelhantes aos dos gregos (embora com nomes diferentes). Os gregos também influenciavam, juntamente com os etruscos, as primeiras formas de arte realizadas pelos romanos deste período.
Conforme a versão lendária da fundação de Roma, relatada em diversas obras literárias romanas, tais como a Ab Urbe condita libri (literalmente, "desde a fundação da Cidade"), de Tito Lívio, e a Eneida, do poeta VirgílioEneias, príncipe troiano filho de Vénus, fugindo de sua cidade, destruída pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou com uma filha de um rei latino.
Seus descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, rainha da cidade de Alba Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio, rei da cidade, no rio Tibre. Mas foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, em seguida, encontrados por camponeses. Conta ainda a lenda que, quando adultos, os dois irmãos voltaram a Alba Longa, depuseram Amúlio e em seguida fundaram Roma, em 753 a.C.. A data tradicional da fundação(21 de abril de 753 a.C.) foi convencionada bem mais tarde por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o irmão e se transformou no primeiro rei de Roma.
Monarquia
A documentação do período monárquico de Roma encontrada até hoje é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma).
A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da Monarquia de Roma, já que vários dos reis tinham origem etrusca.

O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (534 a.C.-509 a.C.) que, em razão de seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou sendo expulso da cidade e também assassinado. Este foi o fim da monarquia em Roma.
Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso, e era auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.

República

República Romana é a expressão usada por convenção para definir o Estado romano e suas províncias desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C..
Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidade-estado num grande império, voltando-se inicialmente para a conquista dapenínsula Itálica e mais tarde para a Gália e todo o mundo da orla do mar Mediterrâneo.

Império romano

Império Romano é a designação utilizada por convenção para referir o Estado romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efetuada pelo primeiro imperador, Augusto. Embora Roma possuísse colônias e províncias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido como República Romana.
Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, período de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do Império Romano do Ocidente. Durante o Principado (da palavra latina princeps, que significa primeiro), a natureza autocrática do regime era velada por designações e conceitos da esfera republicana, manifestando os imperadores relutância em se assumir como poder imperial. No Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), pelo contrário, estes últimos exibiam claramente os sinais do seu poder, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos simbólicos do seu estatuto.


Sociedade
Os principais grupos sociais que se construíram em Roma eram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos.
  • Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Desfrutavam de direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos.
  • Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios.
  • Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Apesar da conotação do nome, havia plebeus ricos.
  • Escravos: Representavam uma propriedade, e, assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram eventualmente libertados.

EXPANSÃO ROMANA

Passou por duas fases distintas:

A Primeira Referente ao domínio dos povos vizinhos e a Segunda pela Conquista de todo o Mar Mediterrâneo Oriental. É importante ressaltar que mesmo após essas conquistas, os Romanos foram em busca de mais territórios e conquistaram todo o Império Helenístico que havia pertencido a Alexandre, o Grande. 
Essas novas conquistas provocaram muitas transformações na economia criando um vasto território que favoreceu o desenvolvimento mercantil, na política e na sociedade romana.
Os plebeus (a classe baixa) tiveram que abandonar suas terras para lutar no exército e quando retornavam, não conseguiam mantê-las. Acabavam contraindo empréstimos e perdendo essas terras.Começaram a migrar par as cidades em busca de melhores condições de vida. Só que quando chegavam... Não era exatamente isso que encontravam. Surge assim o proletariado: cidadão da última camada social, que não pagava impostos e era considerado apenas pelos filhos de geravam. Eram desempregados.
Havia plebeus que conseguiram enriquecer e se destacar no exercito sendo agora conhecidos como cavaleiros. Esses cavaleiros levaram ao surgimento de uma nova aristocracia: Os NOBILITIAS. (constituída por famílias patrícias e plebéias enriquecidas).
Com as terras conquistadas surgiram os latifúndios- propriedades escravistas. Elas produziam vinho e azeite. Foi introduzida nessas propriedades a mão-de-obra escrava para o trabalho agrícola. Os camponeses livres não deixaram de existir.O escravo era tratado como um objeto, uma mercadoria. Porém, ele podia comprar ou ganhar sua liberdade.Essa concentração de terras nas mãos dos patrícios fez com que os pequenos proprietários perdessem suas terras e fossem para as cidades tentar sobreviver, aumentando o número da população e superlotação das áreas urbanas.Isso gerou condições de higiene e limpeza precárias, violência, saques e assaltos constantes.


REVOLTA DOS ESCRAVOS
Os escravos se rebelaram várias vezes. Essa revolta não tinha por objetivo acabar com a escravidão. Os revoltosos pretendiam obter a liberdade individualmente ou em pequenos grupos, fundar novas comunidades ou voltar a sua origem.E, 73 a.C. escravos gladiadores: escravo ou prisioneiro que lutava nos circos com homens ou animais para divertir o público. Lutaram contra as tropas romanas. Conseguiram juntar um grande número de escravos mais foram derrotados pelos romanos.

Para tentar resolver a situação das terras dois irmãos eleitos pelo tribuno da plebe TIBÉRIO E CAIO GRAGO lutaram em favor da reforma agrária.
Tibério: Ele propôs limitar o tamanho das propriedades e distribuir terras para os camponeses. Sua proposta teve grande resistência e ele acabou sendo assassinado.Seu irmão tentou seguir as mesmas idéias e propões estender a cidadania romana aos povos aliados da península itálica. A resistência a sua propostas foi geral e com medo de ser assassinado ele mandou um escravo seu o matar.
Os militares:
Por conta das guerras de conquista foi necessário mudanças e reorganização do exercito romano.A partir da reforma, o exercito passou a receber um pagamento fixo, voluntários ganhavam salário para combater.Os líderes militares começaram a se destacar e querer disputar os cargos do governo com os patrícios. Ficaram conhecidos como “homens novos”
1º líder a se destacar foi Júlio Cezar. Ele formou o triunvirato ( poder exercido por três magistrados) junto com Pompeu e Crasso.Eles comprometeram-se a se auxiliar mutuamente para monopolizar o poder de Roma.Com a morte de Crasso o triunvirato acabou e Júlio Cezar se tornou ditador (concentra todo poder em torno de si mesmo)Ele fez um bom governo, mas mesmo com toda popularidade ele foi assassinado por senadores que temiam a volta da monarquia.
2º triunvirato: formado por Marco Antônio, Otávio e Lépido. Depois de uma luta entre eles Otávio Vence. A república entre em crise devido as guerras de poder e se instala a partir de agora o império.
O primeiro imperador foi Otávio , nesse novo regime o Senado e outras instituições políticas continuaram a existir mais, com um poder reduzido.Otávio recebeu o título de Augusto, que dava caráter sagrado à sua figura.
Durante o seu governo, os territórios foram reorganizados, e os povos passaram por um período de PAX ROMANA( conjunto de medidas para implantar a paz aos povos derrotados.)
Foi um período de muita prosperidade. A cultura se desenvolveu, ele proporcionou diversão para a população.

A NOSSA AP VAI EXATAMENTE ATÉ ESSE PONTO, O IMPERADOR OTÁVIO.
QUALQUER DÚVIDA, PODE DEIXAR SEU RECADO QUE EU RESPONDO.
ESTUDEM, APROVEITEM O BLOG E BOA SORTE.
UM BEIJO ENORME.

3 comentários:

  1. Professora,logo no começo da postagem diz que "A Roma Antiga foi uma civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península italiana" antes de seformar como império ela tinha outro nome? qual?

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  2. tia aqui quem fala é henrique tenho uma duvida no começo daquele negoço que a senhora colocou em "data show" disse que quem matava julio cezar era brutus mas na revisão do blog ta dizendo que quem matou ele foi os senadores,afinal quem matou ele? responda logo a ap é depois de amanhã.
    ass:henrique

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  3. Tiia querida doo meeu coração ...
    tiia eu fiquei para final em historia ,ai minha mãe mandou eu refazer a prova de recuperação maais o 1 quesito é de marcar 'X' ai eu não sei qual é a letra certa ! & tbm eu não achei no livro ! AFF' tiia tá complicado me ajuda aeew (:
    bj
    By:Raafaela Viinhas ♥

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