O Império Romano do Ocidente decaiu em 476 e foi ocupado pelas tribos germânicas .Esses estrangeiros eram chamados de "bárbaros" pelos Romanos.
Bárbaros= Todo os estrangeiros que viviam fora das fronteiras romanas, não falavam latim e possuíam cultura e costumes diferentes.
A maioria dos Romanos julgavam as outras culturas baseado no Etnocentrismo. Isso significa julgar outras culturas e outros povos a partir de seus próprios valores considerados como verdadeiros, os quais deveriam ser utilizados por todos.
Porém, a relação entre os bárbaros e romanos nem sempre foi agressiva. No início, os bárbaros penetraram em território romano pacificamente, em busca de clima e terras favoráveis, e foram se misturando com o povo por meio de casamentos, alistamentos no exército ou como pequenos agricultores ao longo das fronteiras.Era comum, também, os chefes bárbaros enviarem seus filhos para estudar em Roma.
Foi a partir do IV, que os bárbaros passaram a atacar o Império Romano de forma agressiva, principalmente porque eles estavam sendo atacados pelos hunos, que destruíam tudo por onde passavam.
As tribos germânicas invadiram o Império Romano e se fixaram nele, terminando por destruí-lo em 476.
Várias tribos germânicas, ao se estabeleceram, formaram os chamados reinos bárbaros, que, mais tarde, deram origem a atuais países europeus, tais como:
Reino Anglo-Saxão: Inglaterra
Reino Visigótico: Portugal e Espanha
Reino Franco: França
Reino Ostrogodo: Itália
Esses povos se caracterizavam por guerras constantes, por isso os cargos de rei e
de general-comandante se fundiam numa só pessoa.
Possuíam vários deuses que representavam as forças da natureza, e a guerra era seu meio
de vida e de diversão.Desses reinos Bárbaros o único que se organizou politicamente foi o Reino Franco.
Reino Franco
Clóvis, que fundou a dinastia merovíngia, em homenagem a Meroveu, seu avô. Ele foi o responsável pela unificação política desse reino. Ele se converteu ao Cristiano e batizou todos os seus soldados também a essa religião. Foram três mil guerreiros batizados em Remis.
Com o batismo em massa, Clóvis conquistou o apoio da Igreja contra outros povos bárbaros e fortaleceu seu poder político. Depois de sua morte, seus sucessores não tiveram a mesma habilidade política e passaram à História como “reis indolentes”, isto é, preguiçosos, que não tinha a mesma habilidade política que ele e o governo de fato passou a ser exercido por um prefeito do paço ou palácio, chamado CARLOS MARTEL.
Em 732, Carlos Martel, um prefeito do paço, venceu os árabes na Batalha de Poitiers.Com essa vitória, seu poder aumentou, enfraquecendo mais ainda o poder real. Após sua morte, seu filho Pepino, o Breve, assumiu o cargo, derrotou os lombardos, na Itália, e doou as terras conquistadas à Igreja.
Essas terras ficaram conhecidas como “Patrimônio de São Pedro”, sob autoridade exclusiva do papa.
Com essa doação, Pepino caiu nas graças da Igreja e recebeu do papa a sagração real, tornando-se o novo rei da França, destronando o último rei merovíngio, em 751.
Dinastia Carolíngia
Dinastia, iniciada por Pepino, o Breve, que governou a França do século VII ao IX e levou esse nome porque seu maior representante foi Carlos Magno ( filho de Pepino).
CARLOS MAGNO
Filho de Pepino, o Breve, assumiu o trono franco e governou de 771 a 814.
No ano 800, ele foi sagrado pelo papa Leão III imperador do novo Império Romano do Ocidente.
Carlos Magno implantou reformas como: responsável pela expansão das fronteiras do reino franco, submetendo vários povos germânicos a seu domínio e combatendo os árabes, que insistiam em penetrar no território europeu para expandir a fé islâmica.
ADMINISTRAÇÃO CAROLÍNGIA
Carlos Magno dividiu-o em diversas unidades denominadas condados, governados por condes, e marcas, governadas por marqueses.
Os condes e os marqueses eram nobres que tinham a função de cobrar impostos, manter as tropas militares e cuidar de estradas e pontes.
Muitas vezes, esses nobres recebiam do imperador o beneficium, isto é, terras em troca de fidelidade e apoio militar.
Para controlar e fiscalizar o governo dos condes e dos marqueses, havia os missi dominici, que eram funcionários reais.
Com o tempo, os nobres tornaram-se muito poderosos, mudando sua relação com o poder central a ponto de pouco obedecerem ao rei, transformando suas propriedades em um centro econômico e político.
A divisão do Império Carolíngio
Ao morrer Carlos Magno, em 814, grandes senhores de terra passaram a pressionar o governo, exigindo mais liberdade. O sucessor de Carlos Magno, Luís, o Piedoso, não conseguiu controlar esses nobres.
Em 843, os netos de Carlos Magno resolveram dividir o Império Carolíngio entre eles, assinando o Tratado de Verdun: Luís ficou com a Germânia, Carlos, com a França e Lotário, com a Itália.
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